Previsões e “chutes” para o BCC: Individual Masculino

O Brazil CrossFit Championship está chegando e, como prometido, as análises do HugoCross vem com força esse ano com o suporte estatístico de Guilhermo Gulin. Fazendo previsões sobre os favoritos tanto estrangeiros e analisando as chances dos brasileiros. Vamos começar com o individual masculino:


Entre os favoritos podemos destacar dois atletas. Spencer Panchik e Paul Castillo são atletas experientes e que vão vir com vontade para disputar a vaga para os Games esse ano. Spencer é o único dos irmãos Panchik (que tem o Scott e o Saxon) que nunca foi aos Games. Mas ele tem uma vasta experiência em eventos sancionados. Ano passado ele participou de 3 sancionados (tendo ficado em 3º no BCC em 2019) e esse ano já foram mais 3, sendo um 6º lugar no Wodapalooza sua melhor colocação. Paul Castillo se classificou para o seu segundo Games ano passado pelo Open. Em 2017, seu primeiro ano dos Games, ele foi após ter vencido um regional. Enquanto no ano passado ele participou de 3 sancionados, esse ano o BCC será o seu primeiro.


Mas eles não são as únicas ameaças aos Brasileiros na luta pela vaga aos Games. Josh Miller, o primeiro colocado nos online qualifiers do BCC disputou já 4 regionais, 2 eventos sancionados ano passado (com um 3º lugar no French Throwdown que garantiu sua vaga aos Games em 2019) e 1 evento esse ano ficando com a honrosa 9ª colocação no Mayheem Classic. Josh Woodhull já disputou 5 regionais e bateu na trave duas vezes para ir aos Games. A primeira foi ao conquistar o 2º lugar no Asia CrossFit Championship em 2019 (perdendo para o Fikowski), e a segunda foi ao obter o 2º lugar esse ano no Norwegian CrossFit Championship, perdendo a vaga para Griffin Roelle. Marquan Jones é outro atleta com 1 Games na bagagem em 2018, mas tem 3 regionais e um 4º lugar no MACC ano passado. Contudo, um 21º lugar esse ano no Mayheem Classic não me faz acreditar muito que ele pode conseguir a vaga pelo BCC.


Entre os brasileiros com boas chances temos alguns nomes a considerar. O primeiro deles seria Kaique Cerveny. Esse atleta de apenas 22 anos disputou o seu primeiro campeonato internacional em 2018, o European Showdown, conseguindo nada menos que um 3º lugar, ficando atrás apenas de Adrian Mundwiller e Roman Khrenikov. Estreou no TCB ano passado praticamente dominando a competição e se sagrou campeão. Fiquem de olho nele pois ele promete. O segundo é exatamente o seu colega de treino, Anderon Primo. 4x vezes campeão do TCB, Anderon disputou o BCC ano passado por times sem conseguir uma boa colocação. Mas ele não é estranho a competições internacionais no individual já tendo disputado 4 regionais e o CrossFit Fittest in Cape Town ano passado. Esses dois atletas são treinados por ninguém menos que Éder Costa, que treina sua esposa Renata Pimentel, que já foi duas vezes aos Games.


Além deles, outros brasileiros podem surpreender esse ano. Por incrível que pareça, também treinados por Éder Costa. O jovem Vítor Caetano vai para sua primeira competição de maior peso. Com apenas 21 anos, esse atleta já tem um nome estabelecido no Brasil e ficou em 3º ano passado no TCB. Já Gui Domingues tem a experiência junto com ele de 3 regionais e 5 TCB. Detalhe, dos 5 TCB que ele disputou, desde de ’16 ele só pega top 5.
E aí? Esqueci de alguém? O que vocês pensam sobre as chances dos Brasileiros esse ano.

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